Você já se perguntou o que estamos nos tornando? Nesse mundo em que o “ter” é mais importante que o “ser” a personalidade fica em segundo plano em relação ao dinheiro.
É claro que não culpo ninguém por ter nascido em uma situação econômica melhor que a de outras pessoas, o que mata não é algumas pessoas viverem bem, mas sim o fato de algumas pessoas preferirem uma cabeça vazia e uma carteira cheia ao invés de o contrário.
Como é possível uma pessoa preferir ser tratada mal por uma pessoa que tem um carro importado do que ser tratada bem por uma pessoa que anda de ônibus?
Não estou generalizando de maneira alguma e nem falando que uma classe social é boazinha e que outra é composta de vilões, não, só estou dizendo que em alguns casos a situação econômica é critério de desempate e que isso é uma coisa que eu, particularmente, não acho legal.
Quando se é jovem, é claro que o dinheiro é uma coisa mágica. Ele abre portas, facilita a vida social e pra algumas pessoas até compra relacionamentos. Acontece que esse dinheiro da juventude provém na maioria das vezes, dos pais o que torna essas pessoas verdadeiros filhinhos de papai. É muito mais fácil pra rapazes de camadas inferiores da sociedade com grandes ambições, se darem bem na vida e conseguirem administrar o dinheiro de tal maneira que podem se tornar incrivelmente ricos. Não estou querendo dizer que qualquer mulher que namore um cara rico é fútil e interesseira, eles são homens normais e como qualquer homem normal, ele está sujeito a 50% de chance de ser bom e 50% de chance de ser mal. Não estou dizendo também para as meninas namorarem qualquer cara pobre que sonha alto. Apenas não tornem isso um critério para escolher namorados não faça que ter dinheiro seja uma necessidade pra te conquistar, independente se o cara é rico ou não, se relacione com ele pelo que ele pensa e não pelo que ele tem. Lembrem-se que o diabo veste Prada, mas os anjos andam de sandálias.
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