quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Li, gostei, resenhei: O diário de Anne Frank.


Nome: O diário de Anne Frank;
Autor: Anne Frank, com edição definitiva por Otto H. Frank e Mirjam Pressler;
Editora: BestBolso;
Páginas: 378;
Sinopse: Anne Frank nasceu em 1929, na Alemanha, filha de um banqueiro e de uma dona de casa. Aos 4 anos de idade, Anne foi obrigada a sair do país com sua família após a chegada de Adolph Hitler no poder. Em 1942, com a perseguição aos judeus deflagrada também na Holanda, Otto Frank, sua mulher e filhas unem-se a mais quatro pessoas e decidem a se esconder dos invasores alemães. Por dois anos, até serem delatados, eles tiveram que viver limitados ao anexo do sótão do escritório de Otto Frank. No esconderijo, o diário de Anne era o único instrumento de liberdade que ela possuía, e, nele, relatou a vida cotidiana no Anexo Secreto, as transformações sofridas por cada um dos que ali residiam e a angústia daqueles dias. Anne Frank morreu de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen, aos 15 anos de idade. 

Espero poder contar tudo a você, como nunca
pude contar a ninguém, e espero que você seja
uma grande fonte de conforto e ajuda. 
Anne Frank, 12 de julho de 1942



      Ler o diário de Anne Frank é maravilhoso, você tem a chance de conhecer parte da história de uma forma diferente. É impossível não criar afeto por ela e não ficar triste quando a mesma acredita que tem chance de escapar da guerra, uma vez que já sabemos quando ela morre. Por mais nova que Anne seja, consegue lhe prender facilmente a história. Ela ganha o diário um mês antes de se mudar para o Anexo Secreto, em seu aniversário de 13 anos, em 1942. Em 9 de julho de 1942, Anne e sua família mudam-se para o Anexo, onde dividem com os van Daan, e meses depois convidam o Sr. Dussel, o dentista, a morar no anexo, dividindo quarto com ela e totalizando 8 moradores. Anne chama seu diário de Kitty e a cada dia em que escreve é em forma de carta. Na mesma, ela relata parte da guerra que ouve através do rádio, parte da vida no Anexo, as brigas, a escassez de alimento e a parte íntima, seus pensamentos, sentimentos, amores e conflitos internos. Em 1942 e 1943 as cartas são espaçadas, de quatro a cinco no mês. Já em 1944, ápos encontrar motivação e o amor, ela começa a escrever quase todos os dias. Quando começa a escrever (em 1942) ainda é infantil, imatura e mimada, quando estava acostumada a receber carinho dos pais, tudo de bom e do melhor, então ela valoriza muito as brigas de escola e com a irmã mais velha, Margot. Em 1943, quando Anne está na transição dos 13 para os 14 anos, com quase um ano no anexo ela começa a amadurecer forçadamente, diante dos conflitos do dia-a-dia, afinal, convivência não é fácil. Por não ter ninguém da sua idade ela se sente só e vai de "fechando". Somente em 1944, quando começa a se apaixonar e não se sentir tão só, é quando ela escreve mais em Kitty. No mesmo ano, em março, Gerrit Bolkestein, membro do governo holandês, anuncia na rádio que iram recolher diários e testemunhos após o final da guerra. Servindo de maior motivação para Anne. Ainda em 1944, a garota começa a re-ler seu diário, criando uma auto-critica, principalmente em relação como ela descreve a mãe.
      Existem dias em que você ri das brigas e do jeito que ela fala sobre os outros moradores, porém, existem, também, aqueles dias em que seu coração vem a boca, como o dia em que a policia quase os descobre. É lindo ver como Miep, Bep, Sr. Kleiman e outros se preocupam com eles, mesmo correndo risco de serem presos e condenados. É triste ver a raiva dela com a mãe. Mas é ainda mais emocionante saber que tudo isso foi real. 
       Para Anne deixo o livro avaliado em 5 estrelas. (Sendo está a nota máxima, rs.)
       Ps: Para melhorar a resenha fiz um post com fragmentos do livro que podem ajudar vocês a entenderem melhor.  Trechos do livro.
xoxo, reader girl. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário