sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

25 de novembro, Oito ou oitenta.


Pois é, aí seus joelhos tremem, sua respiração fica ofegante, suas mãos suam e você tem a súbita compreensão de que você não está doente, não fisicamente, você está simplesmente apaixonado, daí você pensa na pessoa o dia todo e quando acha que a esqueceu a noite você sonha com ela. E depois de sentir tudo isso, mesmo inseguro, você tenta se aproximar e descobre que a pessoa gosta das mesmas coisas que você. Depois disso você não sente necessidade só de pensar nessa pessoa, você sente necessidade de estar ao lado dela, abraçá-la, protegê-la e aí você se sente completo porque essa pessoa era o que faltava na sua vida, era aquilo de que você sentia saudades sem saber, era a felicidade que nunca havia existido antes na sua vida. Você a ama e faz o possível para não magoá-la, mas num belo dia essa pessoa te fala: “Temos que conversar” e aí você entende que pra ela a magia acabou, ela quer seguir a vida, procurar outra pessoa... Mas infelizmente você ainda a ama, ainda a quer por perto, mas se vê forçado a deixá-la ir e o desespero que você sente ao fazer isso é inexplicável, a sensação de vazio é insuportável e você não consegue seguir em frente, você se sente incompleto, mas é necessário seguir em frente, entretanto você tem a sensação de que nunca vai amar de novo e sente raiva de tudo e todos. Não é necessário ser hipócrita, não existe remédio pra isso e a dor nunca vai passar, contudo ela vai se amenizar com o tempo, sim o tempo, o melhor amigo de todas as tristezas e sentimentos ruins e um dia você vai se deparar com essa pessoa e vai descobrir que não a ama mais e também que não a odeia. Você só se sente indiferente e a partir desse momento você percebe que já superou a dor da perda, mas agora, cria um grande medo, não de se apaixonar, mas de ser deixado de lado de novo.

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